Conforme dados do IBGE, as microempresas compunham 76,8% do total de empresas em 2022, representando até nove funcionários.
Ainda mais, as empresas de médio porte, que comportam entre 10 e 49 funcionários, constituíam 19,8%, enquanto aquelas com 50 a 249 funcionários representavam 2,6%.
Nesse ínterim, apenas 0,8% das empresas tinham 250 ou mais empregados. Entretanto, essas grandes corporações empregavam metade dos trabalhadores e mais da metade dos assalariados formais do país.
Esses números são resultado da pesquisa Cadastro Central de Empresas (Cempre), e oferecem uma visão clara do panorama empresarial brasileiro, embora a série histórica tenha sido interrompida devido a mudanças metodológicas.
Perfil corporativo das microempresas
No Brasil, havia aproximadamente 9,4 milhões de empresas formais em 2022, empregando cerca de 63 milhões de pessoas. Desse modo, o setor de comércio e reparo de veículos automotores liderava com 29,1% das empresas ativas, seguido por atividades administrativas e serviços complementares, com 9,8%.
Quanto aos salários, empresas com 250 ou mais funcionários pagavam em média R$ 4.528,67 mensais, contrastando com os R$ 1.793,08 pagos pelas microempresas.
O salário médio mensal no Brasil foi de R$ 3.542, superando o salário mínimo vigente, de R$ 1.212, na época.
Diferença salarial
A pesquisa do IBGE também revelou uma disparidade salarial persistente entre homens e mulheres.
Em 2022, as mulheres ganhavam em média 17% menos do que os homens. Enquanto o salário médio feminino era de R$ 3.241,18, os homens recebiam R$ 3.791,58. Essa disparidade foi observada em 82% dos principais setores econômicos. As mulheres predominam nos setores de saúde, educação e serviços sociais. Já os homens eram maioria na construção, indústria e transporte.
Esses dados mostram o panorama empresarial brasileiro e refletem questões importantes, como desigualdade de gênero e distribuição salarial.
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