Contabilidade

Entendendo tributos: CFOP, NCM e outros códigos fiscais explicados

15 ago 2025 6 minutos de leitura

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Emitir notas fiscais corretamente vai muito além de preencher campos obrigatórios. Na prática, é necessário compreender o significado e a função de cada código fiscal envolvido na operação. Isso porque erros na configuração de códigos como CFOP, NCM, CST, CSOSN e CEST podem gerar desde rejeições na emissão até problemas sérios com o fisco.

Desse modo, o objetivo desse artigo é ajudar empresas a evitar erros fiscais, reduzir retrabalho e garantir conformidade com a legislação.

Códigos fiscais

Ao emitir uma nota fiscal, a escolha correta dos códigos fiscais influencia diretamente na incidência dos tributos, na forma como a Sefaz analisa e valida a operação, e na escrituração contábil da empresa, além da possibilidade de obter ou não benefícios fiscais.

Portanto, compreender esses códigos é uma necessidade para garantir a saúde fiscal do seu negócio.

Código Fiscal de Operações e Prestações

O CFOP é um número de 4 dígitos que identifica o tipo de operação realizada. Ou seja, ele informa à Sefaz se a nota corresponde a uma venda, devolução, transferência, entre outras finalidades.

A estrutura do CFOP segue uma lógica: o primeiro dígito indica a natureza da operação (entrada ou saída), e os três últimos dígitos detalham o tipo de movimentação.

Exemplos de CFOPs comuns:

  • 5.102 – venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros (dentro do estado);
  • 6.102 – venda de mercadoria adquirida de terceiros (fora do estado).

Dica: verifique sempre se o CFOP escolhido condiz com a operação realizada. Usar o código errado pode gerar recolhimento indevido de tributos ou impedir a emissão da nota.

Nomenclatura Comum do Mercosul

A NCM é um código de 8 dígitos que classifica mercadorias com base em suas características, composição e uso. Dessa maneira, é adotado por todos os países do Mercosul e é utilizado para determinar as alíquotas de impostos e a incidência de substituição tributária, além das isenções fiscais e benefícios específicos.

Atenção: o uso incorreto do NCM pode acarretar em penalidades fiscais e pagamento de impostos indevidos. Além disso, ele influencia diretamente a aceitação da nota fiscal eletrônica.

Leia mais: Como descobrir o Código NCM?

Situação Tributária e Situação do Simples Nacional

Os códigos CST e CSOSN informam ao fisco como o ICMS deve ser tratado em cada operação. A escolha entre um e outro depende do regime tributário da empresa.

CST – para empresas do regime normal

Exemplos:

  • 00 – tributada integralmente;
  • 10 – tributada com cobrança de ICMS por substituição tributária;
  • 60 – ICMS cobrado anteriormente por ST.

CSOSN – Para empresas optantes pelo Simples Nacional

Exemplos:

  • 101 – tributada pelo Simples com permissão de crédito;
  • 102 – tributada pelo Simples sem permissão de crédito;
  • 500 – ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária.

Ambos são muito importantes para o correto recolhimento de tributos e precisam ser configurados conforme o tipo de produto, cliente e operação.

Código Especificador da Substituição Tributária

O CEST é utilizado para identificar produtos que estão sujeitos à substituição tributária. Ele está vinculado ao NCM do produto e é obrigatório mesmo que a operação não esteja sendo feita com ST, desde que o produto conste na tabela nacional do Confaz.

Nesse sentido, um erro comum é não informar o CEST em produtos obrigatórios, fazendo com que a nota fiscal seja rejeitada pela Sefaz.

Webmania responde: como funciona o ICMS ST?

Código de Finalidade da Nota e Natureza da Operação

Além dos códigos mencionados acima, há outros campos que também impactam diretamente a emissão da nota fiscal.

Por exemplo, o CF define o propósito da nota fiscal, como complementar ou devolução de mercadoria, por exemplo. Já a Natureza da Operação é uma descrição textual da operação, exibida na DANFE. Apesar de ser um campo descritivo, deve estar alinhado com o CFOP selecionado.

Como evitar erros no preenchimento de códigos fiscais?

Sabemos que as regras fiscais brasileiras são complexas. Por esse motivo, o uso de uma plataforma automatizada e atualizada pode fazer toda a diferença.

Com integração via API e validações automáticas, nosso sistema ajuda empresas a evitar:

  • Rejeições por inconsistência fiscal;
  • Escolhas incorretas de CFOP, CST, NCM e outros códigos;
  • Multas por preenchimento inadequado.

Além disso, a Webmania está sempre em conformidade com as atualizações da Sefaz e oferece suporte técnico especializado. Quer automatizar a emissão de suas notas com segurança e agilidade? Veja como podemos ajudar sua empresa a ir além!

Conclusão

Entender os códigos fiscais utilizados na emissão de notas é necessário para garantir conformidade tributária e evitar prejuízos. CFOP, NCM, CST, CSOSN, CEST e outros campos técnicos deixam de ser obstáculos quando você sabe o que eles significam e como aplicá-los corretamente.

Com conhecimento e tecnologia, sua empresa ganha eficiência, reduz riscos e melhora a gestão fiscal!

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