A correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) é um tema que gera grande expectativa entre os contribuintes brasileiros. Com a promessa de isenção para quem ganha até R$ 5.000 mensais, o governo prevê grandes mudanças no cenário fiscal, que beneficiarão milhões de brasileiros a partir de 2026.
Neste artigo, explicamos os principais pontos dessa alteração, seus impactos para o governo e os contribuintes, e o que esperar nos próximos anos.
Quem será beneficiado com a nova isenção do IRPF?
Se a nova tabela for aprovada, 26 milhões de brasileiros estarão isentos do IRPF em 2026. Além disso, uma correção integral da tabela elevaria o limite de isenção para R$ 5.109,55. Isso poderia beneficiar até 28,4 milhões de brasileiros.
Curiosidade: atualmente, 16,5 milhões de contribuintes estão isentos de pagar IRPF, com base na tabela vigente.
Impacto para o governo
A ampliação da faixa de isenção resultará em uma perda de arrecadação estimada em R$ 51 bilhões por ano. Para equilibrar essa renúncia fiscal, o governo planeja introduzir uma alíquota mínima de 10% no IRPF para quem recebe mais de R$ 50.000 mensais.
Essa alíquota incluirá ganhos financeiros que hoje são isentos, como lucros, dividendos, aluguéis e bônus.
Além disso, a alíquota atual de 27,5%, aplicada a rendimentos acima de R$ 4.664,68 mensais, continuará vigente. Entretanto, também poderá abranger tipos de renda que antes não eram tributados.
Importante: a medida faz parte de uma estratégia maior do governo para reduzir gastos e equilibrar as contas públicas.
Conclusão
Enquanto aguardamos a aprovação do projeto de lei no Congresso, é importante estar atento às mudanças e seus impactos.
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