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Empreendedorismo no Brasil atinge maior taxa desde 2020

15 abr 2025 5 minutos de leitura

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O empreendedorismo no Brasil segue em expansão e, em 2024, atingiu seu maior índice dos últimos quatro anos. Segundo dados do Monitor Global de Empreendedorismo (GEM 2024), 33,4% da população adulta brasileira está envolvida com alguma atividade empreendedora. 

Este é o maior patamar desde 2020 e representa um avanço importante no cenário econômico do país.

Desse modo, o levantamento, realizado pelo Sebrae em parceria com a Anegepe, traz dados que ajudam a entender o perfil dos empreendedores. Vamos analisá-los neste artigo. 

A força do empreendedorismo estabelecido

Um dos destaques é o crescimento da Taxa de Empreendedores Estabelecidos, ou seja, aqueles que mantêm um negócio ativo há mais de 3,5 anos. Esse indicador subiu de 8,7% em 2020 para 13,2% em 2024, colocando o Brasil na sexta posição mundial. Sendo assim, ficou à frente de países como Reino Unido, Itália e Estados Unidos.

Esse avanço sinaliza que os negócios criados nos últimos anos estão conseguindo se manter no mercado. Isso demonstra maior maturidade, sustentabilidade e capacidade de geração de emprego e renda. 

Importante: a permanência das empresas no mercado por mais tempo também está diretamente relacionada à melhoria na gestão, uso de tecnologia e maior acesso ao crédito.

Empreendedorismo total também cresce

A Taxa de Empreendedorismo Total (TEA), que considera tanto os empreendedores estabelecidos quanto os chamados empreendedores iniciais (com até 3,5 anos de atividade), também apresentou crescimento: passou de 30,1% em 2023 para 33,4% em 2024.

Isso significa que mais de 47 milhões de brasileiros estão envolvidos com algum tipo de negócio. Desse modo, é possível perceber as transformações sociais e econômicas em curso no país. Em outras palavras, o avanço da digitalização e o fortalecimento do ecossistema de inovação.

O que explica esse crescimento?

Segundo o relatório do GEM, o aumento do empreendedorismo no Brasil está relacionado a fatores como:

  • Transformação digital e maior acesso a ferramentas de gestão;
  • Ampliação do crédito para micro e pequenas empresas;
  • Maior acesso à informação sobre como abrir e manter um negócio;
  • Busca por independência financeira e novas formas de geração de renda.

Além disso, o estudo aponta para uma melhora na percepção das oportunidades de negócio. Ainda mais, uma diminuição do medo do fracasso entre os brasileiros, fatores que influenciam diretamente a decisão de empreender.

Desafios ainda presentes

Apesar do crescimento expressivo, o cenário ainda apresenta desafios importantes. Ou seja, a informalidade continua sendo um obstáculo, dificultando o acesso a benefícios legais e financeiros para muitos empreendedores. Além disso, a necessidade de capacitação, acesso ao mercado e apoio em políticas públicas também são pontos destacados pelos analistas do Sebrae e da Anegepe.

Sendo assim, para que o crescimento do empreendedorismo se traduza em inclusão econômica e desenvolvimento sustentável, é preciso investir em:

  • Programas de capacitação e mentoria;
  • Incentivo à formalização dos negócios;
  • Políticas públicas de apoio ao pequeno empreendedor;
  • Fomento à inovação e à digitalização das empresas.

O papel da tecnologia na sustentabilidade dos negócios

Com o crescimento dos empreendedores estabelecidos, a tecnologia tem desempenhado um papel fundamental na sobrevivência e expansão dos negócios. Ferramentas como automação fiscal, inteligência artificial e plataformas de gestão digital estão se tornando indispensáveis para quem busca eficiência, agilidade e conformidade com as obrigações legais.

A Webmania, por exemplo, oferece soluções que simplificam a emissão de notas fiscais eletrônicas, ajudam na automação de processos contábeis e garantem o cumprimento da legislação fiscal. Em um ambiente cada vez mais competitivo, adotar tecnologias como essas pode ser o diferencial entre crescer ou ficar para trás.

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Conclusão

O crescimento do empreendedorismo no Brasil em 2024 é um indicativo positivo da capacidade do brasileiro de inovar, resistir e evoluir. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer para que esse movimento se torne cada vez mais estruturado e sustentável.

Com o apoio certo, o uso estratégico da tecnologia e políticas públicas adequadas, o Brasil pode consolidar-se como uma das principais potências empreendedoras do mundo.

Acompanhe nosso blog para mais insights sobre empreendedorismo e tributação! 

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