A Receita Federal anunciou que a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) foi oficialmente extinta em 1º de janeiro de 2025. Essa mudança representa um marco importante na administração fiscal das empresas, trazendo modernização e novos desafios para os contribuintes.
Neste artigo, explicamos os principais aspectos da transição, os benefícios esperados e como as empresas podem se preparar.
Extinção da DIRF
A DIRF, que sempre foi uma obrigação fiscal fundamental para o reporte de retenções na fonte, será substituída pelo uso exclusivo de dois sistemas digitais: o eSocial e a EFD-Reinf.
Importante: a transição visa integrar e simplificar as obrigações fiscais, eliminando redundâncias e promovendo maior eficiência.
A extinção estava inicialmente prevista para janeiro de 2024, mas a Receita Federal prorrogou o prazo para 2025. Essa decisão foi motivada por dificuldades técnicas relatadas por empresas na adaptação aos novos sistemas.
Sendo assim, o adiamento oferece mais tempo para que os contribuintes realizem ajustes necessários em processos internos e plataformas tecnológicas.
eSocial e EFD-Reinf
O eSocial é amplamente utilizado pelas empresas para o envio de informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias. Já a EFD-Reinf complementa essas obrigações, reportando retenções relacionadas a serviços, pagamentos e outras operações que não envolvem folha de pagamento.
Sendo assim, em 2025, as empresas deverão utilizar essas plataformas para informar todas as retenções na fonte, eliminando a necessidade de envio da DIRF.
Para o ano-calendário de 2024, a DIRF ainda deverá ser submetida até 28 de fevereiro de 2025, sendo esta a última entrega obrigatória da declaração.
Fique atento: desse modo, a partir de 2026, as informações relativas ao ano de 2025 deverão ser exclusivamente enviadas via eSocial e EFD-Reinf.
Desafios da transição
A mudança requer atenção especial, já que a adaptação aos novos sistemas fiscais exige planejamento e ajustes nos processos internos.
Entre os principais desafios estão:
- Treinamento e capacitação
As equipes contábeis e fiscais precisam estar familiarizadas com as funcionalidades do eSocial e da EFD-Reinf. Em outras palavras, isso vai ajudar a evitar erros na prestação de informações.
- Revisão de processos
Processos internos devem ser revisados para garantir conformidade com os novos requisitos legais.
- Tecnologia atualizada
Plataformas de gestão fiscal devem ser preparadas para integrar as novas demandas, garantindo a eficiência e a segurança na transmissão de dados.
Apesar dos desafios, a extinção da DIRF promete grandes benefícios para o sistema tributário brasileiro, como a simplificação de obrigações, maior transparência, e a modernização do sistema fiscal.
Conclusão
A extinção da DIRF marca uma nova era na administração fiscal das empresas brasileiras. Com a centralização das obrigações no eSocial e na EFD-Reinf, o processo de declaração será simplificado. Entretanto, exige planejamento estratégico e adaptação por parte das empresas.
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