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2 out 2023 2 minutos de leitura

Qual a diferença entre o Pix e o Drex?

O Pix e o Drex são dois projetos criados pelo Banco Central (BC), mas representam modalidades diferentes. Enquanto o sistema Pix consiste em uma plataforma de transferência instantânea de valores entre contas bancárias, o Drex é a representação da moeda brasileira, o real, no ambiente digital, com a promessa de que 1 Drex sempre equivalerá a R$ 1.

A digitalização das moedas e métodos de troca não é mais uma novidade, mas uma tendência cada vez mais consolidada. Em 2023, o Banco Central anunciou o lançamento do “Drex”, o novo nome para o real digital, e iniciou os testes da moeda, que está programada para entrar em operação no próximo ano.

O Drex irá substituir ou competir com o Pix?

É importante ressaltar que o Drex não tem a intenção de substituir o sistema Pix de pagamentos; ao contrário, espera-se que ele complemente o sistema financeiro do país. Quando lançado, o Drex poderá ser transferido via Pix, demonstrando que essas duas tecnologias não competem entre si.

Quais as aplicações do Drex?

No entanto, o Drex abre portas para diversas possibilidades. Ele poderá ser utilizado em novos serviços financeiros, como contratos inteligentes (conhecidos como smart contracts), processos de tokenização, aquisição de títulos públicos, obtenção de empréstimos e transações baseadas na tecnologia blockchain, assim que for adotado e integrado pelas instituições financeiras.

Adicionalmente, o Drex promete proporcionar agilidade e segurança nas transações financeiras digitais. Até o momento, o Banco Central não estabeleceu os custos associados ao uso do Drex, sendo essa decisão a cargo das instituições que adotarem o sistema, como bancos e corretoras. A previsão é que o Drex seja lançado e esteja disponível para uso no final de 2024.

Fonte: Estadão Invest 

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