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ESG e o setor fiscal: a importância da transparência tributária

16 maio 2025 6 minutos de leitura

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Nos últimos anos, as empresas têm voltado seus olhares para a sustentabilidade como parte fundamental de suas estratégias. Iniciativas relacionadas ao meio ambiente, à responsabilidade social e à governança, representadas pelo conceito ESG, tornaram-se prioridade para organizações que desejam manter relevância no mercado e gerar valor para a sociedade.

No entanto, ao estruturar essas iniciativas, é comum que o setor fiscal seja deixado em segundo plano. Este é um erro que pode comprometer tanto a transparência quanto o compromisso real com a sustentabilidade. 

Neste artigo, você entenderá como o setor fiscal pode se tornar protagonista em uma gestão mais sustentável e responsável.

A relação entre o ESG e o setor fiscal

Integrar a estratégia tributária à agenda ESG é uma demonstração clara de compromisso com todos os stakeholders, além dos acionistas. Segundo um relatório da PwC, garantir a transparência sobre os tributos é importante para reforçar a ideia de operar em benefício da sociedade e promover o desenvolvimento sustentável.

Quando bem estruturada, a abordagem fiscal pode demonstrar responsabilidade e ética tributária, contribuir para o desenvolvimento social e econômico, e fortalecer a reputação e a governança da empresa.

Importante: por essas razões, revisar a estratégia fiscal à luz do ESG é uma forma de garantir geração de valor sustentável para o negócio e para a sociedade.

A seguir, entenda como o setor fiscal pode contribuir para os pilares ESG.

  • E — Ambiental

O departamento fiscal tem um papel importante no incentivo a práticas sustentáveis por meio da gestão de tributos ambientais (green taxes) sobre produtos e serviços que impactam o meio ambiente. 

Além disso, destaca-se o aproveitamento de incentivos fiscais para o uso e a geração de energia limpa.

  • S — Social

No pilar social, a contribuição vai além do pagamento de tributos. Ela inclui benefícios fiscais e previdenciários de caráter social, e o cumprimento da ética tributária com o conceito de “fair share of taxes”. Desse modo, garante o pagamento adequado e justo de impostos.

Ainda mais, foca na elaboração de narrativas fiscais claras e acessíveis, promovendo a transparência para a sociedade e parceiros de negócios.

  • G — Governança

No âmbito da governança, o setor fiscal deve definir uma estratégia tributária sólida e alinhada com a política ESG. Isso ajuda a mapear e gerenciar riscos tributários, além de produzir relatórios fiscais transparentes e acessíveis.

Cinco passos para integrar o setor fiscal à estratégia ESG

De acordo com estudo da Deloitte com mais de 300 líderes tributários globais, existem cinco etapas fundamentais para incorporar o fiscal à jornada de sustentabilidade da empresa:

Identificar as implicações fiscais das políticas ESG

Primeiramente, é necessário mapear os impactos tributários de novas tecnologias e processos relacionados ao ESG. Além disso, a colaboração com áreas como Pesquisa & Desenvolvimento pode revelar oportunidades de subsídios e incentivos fiscais.

Compreender os impactos tributários da cadeia de valor

Mudanças na cadeia produtiva podem gerar riscos e oportunidades fiscais. Monitorar regulamentações ambientais, impostos sobre carbono e créditos fiscais é um fator-chave para mitigar riscos e aproveitar benefícios.

Priorizar a transparência fiscal

Manter relatórios fiscais claros e indicadores-chave de desempenho (KPIs) permite divulgar informações com clareza e reforçar a responsabilidade social da empresa. 

Fique atento: o setor fiscal também deve atuar de forma colaborativa com reguladores e demais stakeholders.

Transformar o modelo operacional tributário

A adoção de tecnologias e o desenvolvimento de novas competências são fundamentais. Desse modo, avaliar a automação de processos fiscais, bem como a terceirização de atividades específicas, torna o departamento fiscal mais eficiente e alinhado ao ESG.

Conectar impostos à responsabilidade social

O fiscal precisa estar engajado na construção da estratégia de sustentabilidade. Assim, ao reconhecer seu papel e atribuir responsabilidades claras à equipe, a empresa assegura que as práticas tributárias estejam alinhadas.

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Conclusão

O setor fiscal é peça-chave na jornada de sustentabilidade e responsabilidade das empresas. Integrá-lo à estratégia ESG, além de uma obrigação regulatória, é também um diferencial competitivo e um compromisso com a sociedade.

Com a Webmania, é possível unir conformidade tributária, eficiência operacional e responsabilidade social em uma mesma plataforma.

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