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Reforma Tributária: como escolher o regime ideal no Simples Nacional

10 out 2025 4 minutos de leitura

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A Reforma Tributária trouxe importantes mudanças para empresas optantes pelo Simples Nacional, exigindo atenção especial de quem realiza vendas para outras empresas. 

Diferentemente do que ocorria anteriormente, agora essas empresas devem escolher entre dois regimes de tributação, cada um com impactos distintos sobre o fluxo de caixa, a competitividade e a gestão contábil.

Vamos nos aprofundar no assunto neste artigo.

Opções de regime para empresas B2B

Primeiramente, é importante destacar que as empresas que vendem para outras pessoas jurídicas (B2B) não podem permanecer automaticamente no modelo tradicional. 

Dessa forma, elas têm duas alternativas:

  1. Modelo atual

O modelo tradicional mantém o recolhimento unificado por meio do DAS, sem direito a créditos tributários de IBS e CBS. Assim, a operação continua simples, mas limita o aproveitamento de benefícios fiscais.

  1. Regime híbrido

O regime híbrido permite que a empresa separe o recolhimento de IBS e CBS, possibilitando o aproveitamento de créditos tributários. Entretanto, esta opção exige maior controle contábil e fiscal, além de detalhamento nas notas fiscais.

Portanto, a escolha do regime impacta diretamente na competitividade da empresa, principalmente em transações B2B. Assim, quem optar pelo regime híbrido poderá melhorar a competitividade, mas precisará investir em gestão tributária e planejamento de fluxo de caixa.

Impactos da Reforma Tributária

Além disso, a reforma exige que as empresas avaliem cuidadosamente sua operação antes de decidir o regime. Por exemplo, o regime híbrido pode gerar antecipação de tributos, afetando o fluxo de caixa. 

Consequentemente, é importante entender a composição dos fornecedores, a natureza dos clientes, o volume de despesas que geram créditos e a estrutura da folha de pagamento.

Por outro lado, empresas que atendem exclusivamente consumidores finais (B2C) e Microempreendedores Individuais (MEI) não serão afetados por essa mudança, mantendo o modelo simplificado do Simples Nacional. 

Contudo, mesmo essas empresas devem permanecer atentas a possíveis alterações futuras, uma vez que a legislação tributária brasileira está em constante evolução.

Boas práticas para escolher o regime ideal

Para minimizar riscos e aproveitar os benefícios da reforma, recomenda-se que as empresas:

  • Realizem um planejamento tributário detalhado, considerando todos os aspectos da operação;
  • Integram os sistemas de gestão fiscal e contábil, garantindo registros corretos e atualizados;
  • Treinem a equipe financeira para acompanhar os novos procedimentos;
  • Monitorem constantemente os prazos de pagamento e recolhimento de tributos;
  • Consultem regularmente um contador ou especialista em tributação para decisões estratégicas.

Dessa forma, é possível evitar inconsistências, multas e problemas com a fiscalização, ao mesmo tempo em que se aproveita oportunidades de crédito tributário.

Conclusão

Portanto, a Reforma Tributária exige que empresas do Simples Nacional realizem escolhas estratégicas para continuar operando de forma eficiente e competitiva. Entender os regimes disponíveis, seus impactos fiscais e a gestão necessária é fundamental para garantir conformidade e segurança financeira. 

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